E agora?



Daqui a umas semanas serei finalista do curso de ciências da comunicação. O tempo está com pressa de passar e teima em não abrandar o ritmo.
Desde sempre que me preocupei com o que o futuro tem reservado para amanhã, sempre levei a vida com preocupação e sem espaço para erros. Mas nestes últimos dois anos simplesmente deixei que os dias fossem passando e o que o futuro simplesmente acontecesse. Como pessoa insatisfeita e que procura sempre o que está mais longe de alcançar, a pergunta que mais faço ao longo da vida a mim própria é: e agora?
A um ano de me licenciar sinto que tenho o mundo aos meus pés e que tudo é possível, basta acontecer.
Pensamento próprio da idade como dizem aqueles que deixaram de acreditar no impossível.
Eu acredito no impossível, acredito no presente mas também acredito no futuro. Acredito que no meio de tanta crueldade há uma luz de bondade, que em cada lágrima de tristeza existe nela um brilho de esperança por um momento mais feliz. Acredito na liberdade e no querer sempre mais.
Não vivo no passado, nem no futuro mais afastado, vivo para sentir o calor do sol de inverno ou o cheiro da terra molhada da chuva.  Vivo na busca do infinito sem saber o que trará o amanhã. Vivo nas sombras da liberdade à espera que luz reapareça de novo.
Já dizia Brandi Carlile na música The Story: 
"and all of my friends who think that i'm blessed/ they don't know my head is a mess" 
A minha mente é confusa, por vezes ingrata outras vezes demasiado realista. É incompreendida e é estranha mas é a minha mente. É a minha liberdade.

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